Entre ser o roubado e o ladrão, prefiro ser o roubado

Com tantos medos que sentimos na vida, tantas desconfianças, temos dificuldades de nos entregar completamente a uma amizade, a um namoro, a uma atividade, a um negócio, etc. Ser ingênuo não é legal, mas também ficar a todo momento desconfiado de tudo e de todos não é saudável. Assim, em muitos casos, e com os devidos dispositivos de auto defesa acionados, podemos nos entregar completamente, sabendo que pelos menos, de nossa parte, é sincero e verdadeiro, e se das outras partes não é, o problema será delas.
Entre o roubado e o ladrão, prefiro ser o roubado.
Entre o traído e o traidor, prefiro ser o traído.
Entre o injustiçado e o injusto, prefiro ser o injustiçado.
Entre o copiado e o copiador, prefiro ser o copiado.

Encher o vazio com vácuo

Refletir sobre o sentido físico desta frase leva a uma conclusão absurda, pois o vácuo é a ausência de matéria. Então como encher o vazio com nada?
Bem, infelizmente é isto que tentamos fazer quando nos sentimos vazios e sem rumo e buscamos coisas vazias e que não nos levarão a lugar algum.
O resultado é pessoas cada vez mais vazias ou no mínimo, cheias de vácuo.
Sobre o que é vácuo, deixo para a reflexão do leitor.

Fazer da vida um filme ou fazer um filme da vida?

O que é melhor: Viver um filme em uma vida, ou viver uma vida em um filme?
Esta frase veio da reflexão sobre o desejo de viver todas as fases de uma vida em duas horas. Hoje queremos tudo muito rápido. Não temos paciência para construirmos um futuro. Como num filme, queremos conhecer alguém, viver uma história de amor, casar, construir um lar, ter filhos, estuda-los, formá-los, ter netos e tudo mais. Mas parece que isto demora muito. Em um filme podemos sentir todas estas emoções em duas horas. Porém, na vida real, tudo isto é a consequência de escolhas e planejamento. E na era do imediato, isto está difícil.