terça-feira, 20 de novembro de 2012

As máquinas não estão ficando cada vez mais semelhantes ao ser humano. É o ser humano que está cada vez mais parecido com elas

Em uma aula de computação, discutíamos sobre a evolução da robótica e porque os robôs são tão eficientes e úteis para realizar tarefas repetitivas sem pensar, sem questionar, simplesmente seguindo à uma programação realizada pelos seus donos.
Neste momento, percebi que muitas pessoas que observo são bem parecidas com os robôs, pois vivem uma vida sem questionar, sem pensar, sem refletir, sem criar, sem inovar, simplesmente vivem seguindo rotinas que nem elas mesmas sabem por quê. Muitas reclamam de fatos que são naturalmente consequências de suas escolhas ou da falta delas. Nos metrôs e ruas das grandes cidades observo pessoas autômatas e não autônomas. Não observo muitos vestígios de humanidade, bondade, cumplicidade,  generosidade, cortesia ou simpatia.
Ao final, pensei que na verdade estou vendo o ser humano: dotado de criatividade e liberdade, cada vez mais semelhantes às máquinas: com iteratividade e inflexibilidade.
A humanidade está atrofiando as características que a distingue neste universo de seres.
Gosto dessa frase: O ser humano está deixando de ser humano.

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